Eduardo Gomes, um dos cabeças parlamentares

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Senador Eduardo Gomes (MDB-TO), vice-presidente da Frenlogi para a Câmara de Energia e Hidrovia, é listado no Diap como um dos cabeças parlamentares

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) divulgou nesta sexta-feira, 17, a lista dos cabeças parlamentares. A denominação se refere aos parlamentares considerados protagonistas. 

Na lista,  o senador Eduardo Gomes (MDB), vice-presidente para a Câmara de Energia e Hidrovia da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi) é um dos 100 relacionados. Ao todo, são 100 senadores e deputados que fazem parte da relação. Gomes é listado entre os articuladores.

Três outros dirigentes da Frenlogi também fazem parte da lista dos cem cabeças. São eles o senador Wellington Fagundes, presidente da Frenlogi, , o senador Anastasia (PSD-MG), vice-presidente da Frenlogi para a Câmara Portuária, e o deputado federal Diego Andrade, vice-presidente para a Câmara Temática Rodoviária. Fagundes, na categoria negociador, Anastasia, formulador, e Diego, articulador.

Cabeças

Os “Cabeças” do Congresso Nacional são, na definição do DIAP, aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades aqui descritas. 

Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destacam-se a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações. Dessa forma, seja pelo saber, senso de oportunidade e eficiência na leitura da realidade. Mas também facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo.

Os articuladores

São parlamentares com excelente trânsito nas diversas correntes políticas, cuja facilidade de interpretar o pensamento da maioria os credencia a ordenar e criar as condições para o consenso. Contudo, muitos deles exercem um poder invisível entre seus colegas de bancada, sem aparecer na imprensa ou nos debates de plenários e comissões. 

Como interlocutores dos líderes de opinião, encarregam-se de difundir e sustentar as decisões ou intenções dos formadores de opinião, formando uma massa de apoio à iniciativa dos dirigentes dos grupos políticos a que pertencem. Normalmente, têm livre acesso aos bastidores, ao poder institucional e alto grau de fidelidade às diretrizes partidárias ou ideológicas do grupo político que integram. Não são necessariamente eruditos, intelectuais, mas possuem instinto político e o dom da síntese.