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Embraer precisa encontrar parceiros por falta de cacife financeiro

Por conta das Finanças, Embraer precisa encontrar parceiros para competir globalmente. Da mesma forma que fez ao fazer o acerto com a Boeing. Assim, depois do fracasso com a empresa norte-americana, a brasileira está buscando novas parcerias.

Acontece que o mercado de aviação comercial é extremamente competitivo. A saber, a Embraer é a menor em faturamento líquido entre nomes de grande musculatura como Airbus, Boeing, Bombardier, Textron Aviation e General Dynamics.

“A Embraer tem tecnologia, mas não cacife financeiro para evoluir em um mercado com dois gigantes como Boeing e Airbus”, diz o professor de Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) e consultor em criação de valor, Oscar Malvessi.

A informação é do jornal Valor Econômico, em matéria sob o título “Sozinha, Embraer perde fôlego em competição global”. O texto revela que “enquanto concorrência cresceu nos últimos 10 anos, brasileira viu seu faturamento pouco avançar”,

BNDES

No momento, a companhia está negociando um plano de resgate com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Contudo, outros bancos comerciais podem entrar no negócio que, ao final, deve render à Embraer cerca de R$ 1 bilhão.

De acordo com o Valor Econômico, a empresa aérea brasileira também já identificou mais R$ 1 bilhão em economias possíveis durante 2020. Além disso, em março passado conseguiu levantar R$ 600 milhões. Tudo isso para se juntar aos R$ 2,8 bilhões disponíveis em caixa no final do ano passado.

Ainda segundo o texto do Valor, também houve ajustes de produção e estoques e renegociação com fornecedores. Procurada, diz o jornal, a empresa “limitou-se a informar que ‘desde o término indevido do MTA pela Boeing, e dadas as condições atuais, estamos considerando e adotando medidas adicionais para preservar nossa liquidez e manter nossa sólida posição financeira’”.

Mais informações sobre o tema estão na reportagem referida do Valor Econômico, que pode ser acessada CLICANDO AQUI.

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