Senador mineiro é outro dos dirigentes da Frenlogi qualificado entre os cabeças do Congresso Nacional, de acordo com lista do Diap

Pelo sexto ano consecutivo, o senador mineiro Antonio Anastasia (PSD) é apontado como um dos cabeças do Congresso Nacional, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). 

Anastasia exerce a vice-presidência para a Câmara Aeroportuária da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi). Três outros dirigentes da Frenlogi também fazem parte da lista dos cem cabeças. São eles o senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente do organismo parlamentar, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que é vice-presidente para a Câmara de Energia e Hidrovia, o senador Anastasia (PSD-MG), vice-presidente para a Câmara Aeroportuária, e o deputado federal Diego Andrade, vice-presidente para a Câmara Temática Rodoviária. Fagundes, como um dos “investidos de autoridade para firmar e honrar compromissos”, Gomes, na categoria articulador, e Diego, articulador.

O levantamento destaca os 100 parlamentares mais influentes do legislativo federal. Desde o seu primeiro ano de mandato, em todos os anos, o senador Anastasia encabeça a lista.

Os cabeças

Segundo o DIAP, os chamados “Cabeças” do Congresso Nacional são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de qualidades e habilidades. 

“Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destacamos a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. 

Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo”, aponta a pesquisa.

Formulador

De acordo com o estudo, Anastasia é destacado principalmente como “formulador”. Trata-se da característica mais rara entre as lideranças do Congresso Nacional. Apenas 5 senadores, dentre eles Anastasia, foram apontados com essa competência pela pesquisa. 

Segundo o departamento, os formuladores são os parlamentares que se dedicam à elaboração de textos com propostas para deliberação. “São, certamente, os parlamentares mais produtivos, embora tenham menos visibilidade que os debatedores. O saber, a qualidade intelectual e a especialização, embora não sejam exclusivos, são atributos indispensáveis aos formuladores. O debate, a dinâmica e a agenda do Congresso são fornecidos basicamente pelos formuladores, que dão forma às ideias e interesses que circulam no Congresso. A produção legislativa, com raras exceções, é fruto do trabalho desses parlamentares”, destaca a pesquisa.

O estudo ainda aponta Anastasia como um dos operadores temáticos da elite do Congresso Nacional na área de infraestrutura. De fato, além de vice-presidente do Senado Federal, Anastasia é um dos coordenadores da Frente Mista de Logística e Infraestrutura do Congresso Nacional e tem apresentado e relatado diversas matérias que buscam dar maior segurança jurídica ao País, com o objetivo de gerar novos negócios e renda que colaborem para retomada do desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Humildade

Anastasia afirma que recebeu o resultado do estudo com humildade e com ainda mais senso de responsabilidade em relação às suas funções. “Fico satisfeito de ser reconhecido por um departamento que acompanha tão de perto o trabalho do Congresso Nacional. O trabalho parlamentar, ao contrário do muitos imaginam, não é fácil. Exige paciência, diálogo, respeito à posição do outro, discernimento e amadurecimento. Nem sempre todos compreendem bem esse processo. Estar mais uma vez nessa seleta lista me impõe ainda mais responsabilidade para continuar trabalhando firme e para apresentar resultados concretos que possam melhorar a vida das pessoas, especialmente nesse momento pelo qual o mundo, e em especial o Brasil, passa por tantas dificuldades”, destaca o senador.