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Transporte rodoviário de cargas tem bom desempenho e lidera a criação de empregos no setor.

O setor de transporte começou o primeiro trimestre de 2021 contratando mais que demitindo, mesmo com as restrições sanitárias impostas pelo isolamento social para combater a pandemia de covid-19.

É o que revela o Painel do Emprego no Transporte, da Confederação Nacional do Transporte (CNT). A diferença entre admissões (180.191) e desligamentos (158.700) de janeiro a março registra um saldo de 21.491 postos de trabalho nesse período. As informações foram divulgadas no final do mês de abril.

Para chegar a esse balanço, a CNT utilizou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia – que apresenta a movimentação mensal no mercado de trabalho formal no Brasil. Apesar de a diferença entre admissões e desligamentos em janeiro ter fechado com saldo negativo (-138), fevereiro e março apontam recuperação de postos de trabalho, com respectivos saldos de 9.799 e 11.830.

No balanço trimestral por unidade da federação, o Rio de Janeiro teve o pior desempenho do setor e segue com baixa de 2.031 postos de trabalho. A região Sudeste se sobressai com o saldo positivo devido ao estado de São Paulo, que registrou no período 9.604 contratações a mais que desligamentos.

Na comparação entre os modais, o transporte rodoviário de carga (TRC) manteve a tendência de crescimento na criação de empregos formais entre janeiro e março. O setor fechou o trimestre com +33.768 postos de trabalho e puxou o saldo para cima, visto que tem trabalhado fortemente para manter o abastecimento em meio a um cenário de crise.

No lado oposto está o transporte rodoviário de passageiros urbanos, que fechou o trimestre com -9.985 vagas. O modal tem sido um dos segmentos mais afetados devido às restrições de circulação das pessoas para evitar novas infecções pelo novo coronavírus.

O setor de transporte foi essencial para manter o abastecimento de alimentos, insumos e cargas desde o início da pandemia. Um exemplo disso é o crescimento do comércio eletrônico, que manteve setores da economia funcionando mesmo com as restrições para conter o vírus.

A Frenlogi apoia medidas e legislações que aprimorem e deem fôlego às empresas e trabalhadores dos setores de transporte. Uma economia forte e moderna precisa de uma cadeia logística bem estruturada, com transporte eficiente e profissionais preparados. A expectativa da Frente é que haverá retomada nas ofertas de empregos no frete e transporte à medida em que a vacinação avança no Brasil.

Fonte: Confederação Nacional do Transporte