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Microempreendedores: presidente da Frenlogi pede ajuda mais célere

Mais celeridade na concessão dos créditos aos pequenos e microempreendedores e, ainda, no auxílio emergencial às pessoas de baixa renda. Assim reivindica o senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (FRENLOGI).

De acordo com o parlamentar, em entrevista ao portal O Bom da Notícia, nesta quinta-feira, 09, “os pequenos empresários já estão perdendo o fôlego financeiro”. Fagundes alerta sobre a situação no segmento, já que muitos dos pequenos empresários estão sem alternativa para quitar débitos com fornecedores.

O dirigente da Frenlogi embora ressalte a eficácia do sistema financeiro brasileiro, considera, contudo, que ele “não estaria se mostrando parceiro, neste momento, de profunda angústia por conta de uma recessão que se avizinha”. Wellington ajuiza que as instituições financeiras estariam “insensíveis, impondo uma série de dificuldades para liberação de linhas de financiamento”.

Grandes fortunas

“Tenho dito com frequência, aliás, que está passando da hora de cobrarmos daqueles que têm mais, já que 1% da população detém quase toda a riqueza brasileira, que está na hora de ajudarem o país. É hora de taxarmos as grandes fortunas deste país, eles têm que dar sua contribuição. E ainda precisamos, igualmente, denunciar as práticas abusivas de bancos, que impõem altos valores para avaliação de crédito, criando barreiras para aqueles que precisam deste socorro agora, inclusive, assegurando que a nossa economia consiga se manter de pé nestes dias difíceis de coronavírus”, enfatizou o parlamentar.

Reserva cambial

Fagundes, que também lidera o Bloco Parlamentar Vanguarda, no Senado, ainda a não utilização da reserva cambial brasileira de US$ 350 bilhões, que estão paradas nos cofres do governo federal. Para ele, esses recursos foram guardadas para momentos como este que o Brasil vive.

“Agora é hora de salvar vidas e temos essa reserva cambial de US$ 350 bilhões, recursos que farão a diferença na vida das pessoas. Não tem outro mecanismo agora. Assim, estamos cobrando em todas as reuniões com as lideranças, uma posição do ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem se mostrado bastante resistente. Ainda que saiba que nesse momento não dá, a saída é abrir o cofre do governo”.

 

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