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A Frenlogi (Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura) realizará na próxima quinta-feira (28), às 8h, no Senado Federal, em Brasília, o Seminário da Câmara Temática de Energia, Petróleo e Gás que será conduzido pelo senador Marcelo Castro (MDB/PI), vice-presidente da referida Câmara Temática. Este evento será uma oportunidade para promover um debate aprofundado sobre a distribuição de energia no país. O Brasil com proporções continentais ainda luta e enfrenta desafios no setor. O evento contará com a presença de parlamentares e especialistas do ramo de energia, tanto do âmbito público quanto do privado. A matriz energética brasileira se difere da mundial por ter mais fontes de energia renováveis e limpas. Para classificar uma matriz como sustentável ou não sustentável, é necessário observar o uso da matéria prima desde a fonte. Em termos gerais, a matriz pode ser dividida entre aquelas com origem de fontes renováveis como, hidráulica, eólica, solar, lenha e biomassa e àquelas que usam fontes não renováveis como o petróleo, o carvão mineral, o gás natural, entre outras.

Estatísticas de energia no Brasil

No cenário energético brasileiro, o consumo e a oferta interna de energia são elementos cruciais. Em 2023, o país registrou uma oferta interna de energia de 305,6 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep), com um consumo final de 265,9 Mtep. No entanto, é importante ressaltar que houve uma considerável perda de energia, totalizando 39,7 Mtep. Essas estatísticas refletem a complexidade da matriz energética brasileira e a necessidade de medidas eficazes para otimizar a eficiência energética.

Composição da Matriz Energética Brasileira

No Brasil, a matriz energética apresenta uma característica notável. Com 39,4% de sua energia proveniente de fontes renováveis, o país mantém uma posição de destaque global, sendo uma das nações com maior participação de energias limpas em sua matriz energética. No entanto, a maioria esmagadora, ou seja, 60,6% da energia consumida, ainda provém de fontes não renováveis. Essa dualidade revela a importância contínua de políticas energéticas sustentáveis e a necessidade de reduzir a dependência das fontes não renováveis, visando um futuro mais resiliente e ambientalmente responsável no setor energético brasileiro.

Consumo de energia no Brasil

No contexto brasileiro, o consumo de energia é diversificado e abrange diversos setores. As indústrias lideram a demanda, representando 32,9% do consumo total. Na sequência vem os transportes, que contribuem com 32,5%. As residências consomem 9,3% da energia do país, enquanto o setor energético e os serviços representam 10,3% e 4,7%, respectivamente. A agropecuária contribui com 4,2%. Notavelmente, a produção industrial, o transporte de cargas e a mobilidade das pessoas combinados respondem por impressionantes 65% do consumo energético nacional. Além disso, o setor de energia renovável está em crescimento constante, como evidenciado por um notável aumento de 85,5% na geração de eletricidade eólica.

Atuação da Frenlogi

A Frenlogi é uma frente suprapartidária criada em 2019 e comprometida com o progresso socioeconômico do país. Ela conta com a participação ativa de senadores e deputados federais eleitos que buscam promover ações legislativas e institucionais para aprimorar a legislação federal e os marcos regulatórios do setor de logística e infraestrutura.

Fonte: EPE; Agência Internacional de Energia.