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Empresas aéreas receberão R$ 6 bilhões do BNDES

Empresas aéreas vão receber em torno de R$6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em crise por conta da pandemia, Latam, Gol e Azul receberão R$ 2 bi cada uma.

O anúncio foi feito pelo próprio banco, que vinha há dias em negociação com as empresas. De acordo com matéria do Correio Braziliense, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, fez o anúncio. 

A informação foi tornada pública pelo dirigente do BNDES durante a divulgação do balanço trimestral da instituição. Montezano disse que a atuação vai ser focada nas operações das companhias no Brasil. E, ainda, que os recursos não devem ser usados para pagar credores financeiros.

Queda

Devido à pandemia do Coronavírus, a demanda doméstica, medida em passageiros quilômetros pagos (RPK), por voos no mercado doméstico teve redução de 93,1% em abril deste ano, na comparação com abril de 2019. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

A redução da demanda, de acordo com a agência, era esperada em virtude da implementação da Malha Aérea Essencial. Por consequência, houve redução em 91,6% a oferta de voos no país. 

Em março, também segundo as informações da ANAC, a demanda doméstica por voos registrou redução de 32,9%. A saber, porque foi o mês em que foram anunciadas as primeiras medidas de isolamento e fechamento de fronteiras.

O plano para as aéreas, segundo editorial do jornal Estado de São Paulo, deverá se basear em ofertas públicas de títulos de dívida (parte em bônus conversíveis em ações). Assim, pelo menos 30% deverão vir de investidores privados. Na divisão, de acordo com o Estadão, caberão 60% ao BNDES e 10% aos bancos privados que participarem da operação.

Além das empresas aéreas, diz o jornal, distribuidoras de energia elétrica também disporão – em “curtíssimo prazo”, segundo o BNDES – de um programa de socorro que pode alcançar R$ 12 bilhões.

Também montadoras de veículos estão entre as empresas que poderão ser beneficiadas com o pacote de socorro financeiro. Para o comércio varejista, o modelo poderá ser o mesmo utilizado para as companhias aéreas.

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