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Levantamento aponta forte crescimento de mulheres em setores que exigem mais anos de estudo e formação profissional

Em meio à pandemia, a Gupy, empresa de tecnologia para recursos humanos, identificou um alto volume de contratação de mulheres nas áreas de logística (229%), tecnologia (193%) e engenharia (179%), áreas que ainda apresentam grande desigualdade de gênero. As três estão entre as carreiras que mais contrataram em 2020.

Segundo a empresa, as áreas de atuação que mais cresceram em volume de posições de trabalho publicadas na plataforma neste período foram: atendimento ao cliente (763%), logística (707%), marketing (374%), recursos humanos (208%), finanças e administração (114%), engenharia (76%), comercial (65%) e tecnologia (44%).

A presença feminina nestas áreas indica que, gradualmente, o Brasil caminha para a igualdade profissional entre homens e mulheres. “Os números são otimistas e apontam a importância das empresas empregarem mulheres, nas diferentes áreas de atuação, principalmente em tecnologia, onde existe o paradigma de ser uma área pertencente ao público masculino”, diz a empresa.

Nos cargos de gestão, a diferença ainda é grande: 41% das contratações de cargos gerenciais e apenas 27,4% de cargos de alta liderança, como diretoria, são preenchidos por mulheres. Os dados, no geral, apontam que ainda existem desafios para a presença feminina no mercado de trabalho nas diversas posições, mas mostram também que esse percentual de diferença entre o público feminino e o masculino está ficando cada vez menor.

Segundo Mariana Dias – presidente e cofundadora da Gupy –, apesar da tecnologia colaborar com a diversidade nos processos de recrutamento e seleção, a decisão final é sempre de quem contrata. E, infelizmente, para cargos de liderança, a contratação continua bastante enviesada.

A Frenlogi apoia e incentiva a contratação cada vez maior de mulheres nos setores de logística e infraestrutura do Brasil – em especial nas posições de liderança e gestão. No momento em que todos os setores da economia se adequam para enfrentar as novas demandas da logística durante a pandemia, a Frente acredita que a inclusão feminina é fundamental nesse processo. Segundo o IBGE, as mulheres são maioria nas faculdades brasileiras e possuem mais anos de escolaridade em relação aos homens. Por isso, a participação delas é necessária para conduzir e inovar as atividades econômicas no mundo pós-coronavírus.

Fonte: Valor Investe