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Presidente da Frenlogi, Senador Wellington Fagundes, e outras lideranças da Frente foram reeleitos para 2023/2026

A Agência iNFRA, principal portal de notícias do setor de Infraestrutura do Brasil, destacou em matéria publicada nesta segunda-feira (3/10) a renovação de importantes nomes ligados às pautas de Infraestrutura, integrantes da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura – Frenlogi.

Em destaque, a matéria ressalta que grande parte dos senadores e deputados que atuam nos temas de maior relevância para o setor de infraestrutura de transportes vai permanecer na casa a partir de 2023, após apurado o resultado das eleições.

Confira a análise feita pela Agência Infra:

No caso da Frenlogi (Frente Parlamentar Mista da Logística e Infraestrutura), o presidente do colegiado, senador Wellington Fagundes (PL-MT), teve uma eleição tranquila. Ao se aliar com o governador do estado, Mauro Mendes, reeleito, ele ficou com 63% dos votos, mesmo disputando contra um aliado do presidente Bolsonaro (Antônio Galvan, do PTB), que se manteve neutro.

Dos seis vice-presidentes que disputaram a eleição, cinco tiveram o novo mandato confirmado nas urnas. No Rio de Janeiro, o vice-presidente geral, Hugo Leal (PSD-RJ) e o vice-presidente para o setor portuário, Julio Lopes (PP-RJ), obtiveram os votos necessários para um novo mandato.

Relator do Orçamento da União no ano passado, Leal está articulando para ser eleito pelos deputados para a vaga da casa que está aberta para a indicação de um ministro ao TCU (Tribunal de Contas da União). Sua vitória fortalece a campanha.

O vice-presidente para a temática da armazenagem, Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), também conseguiu uma difícil eleição no estado, já que a federação partidária com o PSDB não teve grande sucesso eleitoral, deixando nomes de peso fora do parlamento, como o ex-governador José Serra e os deputados Samuel Moreira e Vanderlei Macris.

Concessões e PPPs

Parceiro de Jardim na comissão especial da Câmara do novo marco legal de concessões e PPPs, o deputado João Maia (PL-RN) também foi reeleito. Há uma negociação em curso para que esse projeto, aprovado na comissão em 2019, seja revisto para ser votado em plenário ainda na atual legislatura.

Pedro Uczai (PT-SC), que é vice-presidente para a área de ferrovias, e Diego Andrade (PSD-MG), do setor de rodovias, também garantiram suas vagas na nova legislatura. Hildo Rocha (MDB-MA), atual presidente da Comissão de Viação e Transportes da casa e que estava cuidando na Frenlogi da área de BIM, não se reelegeu.

Portos

A deputada Rosana Vale, que trocou o PSB pelo PL, teve uma eleição tranquila já que o partido fez a maior bancada em São Paulo. Cogitada para ser a candidata a vice-governadora na chapa de Tarcísio de Freitas, Vale está muito ligada aos temas dos setor portuário, especialmente em Santos (SP). Junior Bozzela (União-SP), também ligado aos temas portuários, voltará à Câmara.

Outro ligado ao setor portuário, Carlos Chiodini (MDB-SC), foi reeleito. Mas o diretor de relações institucionais da Frenlogi, Edinho Bez (MDB-SC), que concorria como suplente na chapa de Celso Maldaner, não conseguiu a eleição. O presidente da comissão de infraestrutura do Senado, Dário Berguer (PSB-SC), que tentava voltar ao senado, também foi derrotado.

Perfil das duas casas

As duas casas legislativas tiveram poucas alterações nas suas composições com o resultado das urnas apurado. Os partidos mais ligados à esquerda ficaram com uma bancada semelhante à que tinham na Câmara e no Senado, com o PT liderando o aumento de parlamentares.

Os partidos que se alinharam ao presidente Bolsonaro e os partidos de centro e de direita trocaram deputados entre si, deixando o PL com a maior bancada na Câmara e no Senado. Quem também cresceu foi o União Brasil, fusão do PSL e do DEM. E quem mais perdeu foi o PSDB e o PP.

Fonte: Agência iNFRA – https://www.agenciainfra.com/