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Crescem articulações pelo Pró-Brasil e investimentos em infraestrutura

Avança no Congresso Nacional as articulações pelo Pró-Brasil e por investimentos em infraestrutura. De acordo com matéria publicada neste sábado, 01, no jornal Estado de São Paulo, os parlamentares pretendem flexibilizar o teto de gastos. Os gastos com investimento e obras saíram do teto de gastos

A proposta prevê declarar as obras como medida para enfrentar as consequências econômicas da crise e, assim, abrir caminho para bancá-las com créditos extraordinários. As articulações pelo Pró-Brasil têm sido acompanhadas pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, um dos principais entusiastas do Plano Pró-brasil de investimentos públicos.

Enfrentar a crise

Lideranças do Congresso defendem direcionar parte não utilizada dos créditos da covid19 para os investimentos em infraestrutura. A tentativa de drible no teto de gastos vem na esteira de manobras propostas pelo próprio Poder Executivo para gastar mais sem esbarrar no limite de despesas.

O projeto de desvinculação de recursos dos fundos, de autoria do deputado Mauro Benevides (PDT-CE), pode liberar até R$ 177 bilhões que hoje estão parados e não podem ser usados para bancar outras despesas.

Relator do texto, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) diz que o objetivo é destinar em torno de 15% (pouco mais de R$ 20 bilhões) para bancar os investimentos.

Negociação 

O ministro do Desenvolvimento Regional tem feito um corpo a corpo com parlamentares para apresentar seu plano de investimentos e angariar apoiadores no Congresso. De acordo com interlocutores, ele tratou do tema com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Procurados, nenhum deles retornou aos pedidos da reportagem.

Em versões preliminares, o Pró-brasil reuniria de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões em investimentos. Os recursos seriam divididos em 137 obras com execução entre 2021 e 2022, de acordo com relatos de congressistas que tiveram acesso ao plano.

Na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, a avaliação é de que a pressão por gastos em investimentos deve aumentar, sobretudo com a aproximação da data-limite para o envio da proposta de Orçamento para 2021, em 31 de agosto.

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