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4 grandes privatizações promete Guedes, que prevê mais investimentos

Ao enfatizar 4 grandes privatizações, nos próximos 3 meses, o ministro da Economia, Paulo Guedes, está vendendo otimismo sobre a economia brasileira no rumo do pós-covid.

As declarações do ministro foram dadas em entrevista à CNN Brasil, na noite deste domingo, 05. Contudo, Guedes não deu nome às estatais que deverão ser privatizadas pelo governo brasileiro.

“Vocês vão saber já, já. Estamos há um ano mapeando isso”, limitou-se a dizer. Em determinado momento, ao ser questionado sobre a privatização dos Correios, Guedes respondeu: “Seguramente, não vou falar quando, mas seguramente”.

Bovespa avança

Embora lastreada em otimismo proveniente do mercado asiático, as declarações do ministro da Economia estão ajudando a Bolsa de Valores de São Paulo nesta segunda-feira, 06, que sobe forte, acima dos 2%, enquanto o dólar cai.

Reforma tributária

De acordo com Guedes, o texto da reforma tributária a ser enviado ao Congresso já está pronto. Para o ministro, a reforma deverá ser aprovada no parlamento nos próximos 90 dias, segundo prevê.

Na entrevista, Guedes explicou que o texto propõe a tributação de dividendos: “Às vezes 1 assalariado paga 1 Imposto de Renda alto e alguém que já é milionário ou bilionário não paga nada sobre os dividendos”.

Investimentos

O ministro da Economia afirmou, ainda, que projetos que tramitam no Congresso podem deslanchar investimentos para a retomada econômica do País, após a covid-19. “Vamos surpreender o mundo destravando investimentos”, enfatizou.

“Como destravar investimentos? O exemplo foi o Congresso, que aprovou o projeto do saneamento”, disse na entrevista à CNN Brasil. “Agora vem a cabotagem, depois vem o setor elétrico, depois vem as concessões e privatizações. Todas essas são novas fronteiras de investimento. Tem também a fronteira de gás natural”, completou.

Setor de petróleo

Sobre o setor de petróleo, Guedes defendeu mudança no sistema de partilha, pois não funciona como deveria”, completou. Conforme pensa, “se nenhuma das principais petroleiras do mundo compareceu ao leilão de concessão onerosa, tem alguma coisa errada”.

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