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Desoneração de empresas visando retomada é avaliada no governo

Desoneração de empresas visando retomada é avaliada pelo governo. Principalmente por conta das dificuldades que as empresas enfrentarão, no segundo semestre. Como motivo, a conta do diferimento tributário a arcar.

Assim informou o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa. De acordo com a Folha, a informação foi passada durante live promovida pelo BTG Pactual.

“A gente sabe disso. Imposto no Brasil já é algo excessivo. A gente não imagina que mesmo em situações normais as empresas sejam capazes de pagar o imposto que elas têm que pagar e, além disso, o imposto que elas não pagaram no primeiro semestre”, avaliou o secretário.

“Só que ao invés de a gente fazer um outro programa temporário, que tal a gente pensar em já desonerar (as empresas) no escopo de uma reforma tributária? Quem sabe até no segundo semestre? A análise agora é: eu vou continuar com políticas temporárias por mais alguns meses ou será que eu já vou iniciar essa transição para um Brasil com menos ônus sobre produção”, completou.

Auxílio emergencial permanente

Conforme a matéria da Folha, ao ser questionado sobre a possibilidade de o auxílio emergencial de R$ 600 virar uma política permanente, ele não fechou a porta para uma iniciativa nesse sentido.

“Talvez alguns programas tenham vindo para ficar, talvez. Isso é uma coisa que temos que refletir bastante, o benefício emergencial, por exemplo, veio na linha do que a gente chama de imposto de renda negativo quase”, afirmou Costa, classificando a investida como “extremamente liberal”.

Ele destacou, contudo, que uma política mais definitiva demandaria muitos estudos e um outro formato. De acordo com ele, um formato, diferente daquele concebido para esse período emergencial. Hoje, o planejamento do governo é para pagar R$ 600 por três meses a informais e autônomos.

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