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Vastidão fluvial brasileira ainda sem devido uso em hidrovias

Vastidão fluvial brasileira é um benefício natural, do país, que ainda não foi devidamente potencializado. Decerto, não é por falta de propostas, porquanto há no Congresso Nacional ao menos uma. 

A saber, a ideia é ampliar a rede fluvial nacional para atingir cerca de 62 mil quilômetros com potencial de exploração comercial. O Sistema Nacional de Viação (SNV), constituído pela infraestrutura física e operacional dos vários modos de transportes, assume a proposta. O texto aproveita para ressaltar o significado da Universidade na oferta de caminhos para a sociedade, nessa questão.

Atualmente, para efeitos comparativos, o sistema fluvial brasileiro explorado para transportar carga tem aproximadamente 22 mil quilômetros. Desse total, 80% estão na região Amazônica.

A questão é abordada em editorial do Portal PortoGente, sob o sugestivo título “Brasil de muitos rios e pouca política hidroviária”. “Ainda que as rodovias tenham possibilitado acesso e mobilidade a todo o território nacional, faltam políticas competentes à navegação interior”, lamenta o editorial.

Nas cidades

A matéria defende a importância dos rios também nas cidades, como via de distribuição de mercadorias e transporte de pessoas. Assim ocorre em vários países da Europa onde o potencial hidroviário é melhor aproveitado.

Nesse sentido, o editorial da Portogente lembra o projeto do Hidroanel Metropolitano de São Paulo. Em resumo, seria uma rede de vias navegáveis composta pelos rios Tietê e Pinheiros, represas Billings e Taiaçupeba. Além disso, um canal artificial ligando essas represas, totalizando 170 km de hidrovias urbanas.

Experiências históricas

Sobre experiências históricas mundiais, a matéria lembra que o primeiro canal artificial para a navegação fluvial conhecido é o Grande Canal da China construído no século VI. Na Europa o canal “Naviglio Grande ligou Milão ao Mar Adriático no século XI e na Alemanha o canal de Stecknitz em 1398.

Conclusão

“Compete ao Ministério da Infraestrutura implantar as políticas de transporte. Não faltam planos nem rios para implementar um sistema fluvial compatível com a extensão do território e a necessidade do Brasil. Está posto o debate para esclarecer o que dificulta a construção de hidrovias, tão cruciais na geração de trabalho”, arremata, em conclusão, o editorial da Portogente.

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