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Medidas emergenciais devem ter mais alcance, pedem empresários

Medidas emergenciais: Atendimento de reivindicações por ampliação vai acelerar recuperação da economia, garantem os agentes econômicos

Medidas emergenciais adotadas pelo governo precisam ter mais alcance, defendem empresários. Assim pleiteiam com relação às primeiras medidas tomadas pelo governo para enfrentar a crise provocada pela pandemia.

O empresariado quer que o governo se convença da necessidade de ampliar as medidas, em função da recuperação econômica. À medida que a crise avança, alertam os empresários, os efeitos econômicos adversos se tornam mais evidentes.

Ministério da Economia

De acordo com a Folha de São Paulo, o Ministério da Economia recebeu mais de 1.300 pedidos de vários setores, desde o início da crise, em março. A informação é do próprio ministério.

Dessa forma, descontados os pleitos redundantes, o órgão calcula que tenha atendido totalmente 30% e parcialmente outros 20%. Os demais foram arquivados, ou ainda estão sendo analisados.

Segundo o jornal paulista, no início de abril, o governo adiou para o segundo semestre o prazo para recolhimento de dois tributos federais, PIS e Cofins, e das contribuições previdenciárias de abril e maio. A medida deu fôlego para o caixa das empresas, mas ficou muito aquém dos pedidos feitos pelas associações.

“A evolução da crise está mostrando que não vai adiantar só jogar para frente, porque muitas empresas não vão conseguir pagar”, diz Glauco Humai, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). “O governo vai ter que entrar com dinheiro a fundo perdido em algum momento”.

As principais associações empresariais também pediram a suspensão dos pagamentos devidos pelas companhias que aderiram aos vários programas de refinanciamento de dívidas tributárias, os Refis. O governo não atendeu esses pleitos, mas as entidades continuam insistindo na reivindicação.

“O risco é que uma momentânea falta de caixa neste momento faça voltar um problema que a empresa já tinha equacionado quando entrou no programa de parcelamento, antes da crise”, afirma Eduardo Lucano, presidente-executivo da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

Mais informações no link: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/04/empresas-querem-que-medidas-provisorias-na-crise-virem-permanentes.shtml

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