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Frete rodoviário cai 25% em um mês; agronegócio reduz só 1,4%

Frete rodoviário cai 25% em um mês, segundo levantamento feito pela plataforma de transporte de cargas Frete Bras. A informação é da editoria de Agro, do G1.

Segundo a matéria, o maior impacto sobre o frete rodoviário foi do setor de industrializados, representando 38% da queda. Em segundo lugar, aparece o setor de construção, com baixa de 34%.

“O principal fator dessa queda é justamente o fato de muitas empresas estarem paralisadas ou operando com capacidade reduzida, uma vez que a quarentena reduziu drasticamente a demanda por determinados produtos”, disse em nota Bruno Hacad, diretor de operações da empresa, segundo o G1.

Agronegócio

Por outro lado, segundo Hacad, “”O agronegócio foi menos impactado por servir de base para a produção de alimentos e, portanto, deve-se manter mais estável”.

A pesquisa foi feita em cima da base de dados da empresa, que conta com a publicação de cerca de 400 mil fretes mensais por empresas em busca de caminhoneiros.

A plataforma tem 390 mil motoristas autônomos cadastrados, um terço da estimativa média de caminhoneiros autônomos do país.

Portos

Em outra pesquisa recente, a FreteBras detectou queda de cerca de 22% do movimento de caminhoneiros nos portos brasileiros. Segundo a empresa, o levantamento mapeou os portos de Suape (PE), Tubarão (ES), Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS).

Os dados são referentes aos meses de janeiro e fevereiro deste ano, comparados a informações de novembro e dezembro do ano passado. O porto mais afetado é o de Santos, com redução de 28% e, em segundo lugar, o porto de Tubarão (ES), que teve 23% menos caminhoneiros.

Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), a epidemia pode gerar uma queda de 3,5% no volume de exportações do Brasil. No início de fevereiro o índice Capsize, que acompanha o custo de frete dos maiores navios do commodities secas a granel, como minério de ferro, carvão e grãos, caiu para o território negativo pela primeira vez, desde sua criação em 1999, indicando que algmas empresas de navegação vêm operando rotas com prejuízo.

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