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Ministério garante concessões, mas há pedidos para adiar licitações

Apesar da pandemia do coronavírus, o Ministério da Infraestrutura garante o programa de concessões do governo federal. Assim garante o ministro Tarcísio Freitas. De acordo com o titular da Infraestrutura, há, contudo, pedidos de adiamento de licitações.

Segundo Tarcísio Freitas, o ministério continua trabalhando no pacote Pró-Brasil, um pacote pós-crise para alavancar investimentos e “pisar no acelerador tão logo essa crise passe”, conforme asseverou.

Sobre os pedidos de adiamento de licitações, o ministro explicou que o motivo posto pelos investidores é o da impossibilidade de deslocar equipes do exterior para fazer o trabalho de avaliação dos projetos (“due diligence”).

“A equipe de estruturação de projetos não parou. Nessa semana mandamos para o Tribunal de Contas mais dois projetos de arrendamento portuário. [Na] Semana que vem, o TCU já delibera mais quatro concessões de terminais. Estamos fazendo videoconferências com investidores. Muita gente tem dito ‘e agora, o programa de concessões de vocês, acabou?’. Não. Pelo contrário. Ainda tenho visto interesse grande dos investidores. Nada parou”, afirmou o ministro ao participar de videoconferência organizada pela XP Investimentos, segundo o site da Gaúcha Zero Hora.

Leste-Oeste

“Tivemos uma videoconferência com o investidor que é o interessado na Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e ele disse que quando publicar vai entrar. Alguns nos procuram e dizem ‘eu só preciso de um ajuste de cronograma’, porque não vão conseguir fazer ‘due diligente’ agora, não conseguem mandar os times para aí agora, mas temos interesse, vamos entrar, só estamos pedindo essa delicadeza. É claro, nós vamos fazer esse ajuste ouvindo o mercado para que a gente consiga dar um impulso nesse programa de concessão que vai ser tão importante também na retomada do crescimento, no pós-crise”, explicou o ministro.

Sobre os processos de consulta pública dos editais, que exigem audiências públicas presenciais, disse o ministro: “Alguma coisa vai ter de ser adaptada. Vamos ter de decidir se vamos fazer tudo eletronicamente ou aguardar para fazer a presencial”.

A matéria completa do site Gaúcha Zero Hora pode ser lida, CLICANDO AQUI.

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