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Coronavírus e abastecimento: em xeque, a capacidade ferroviária nacional

Coronavírus e abastecimento. Todas as vezes que explode uma crise no país, sempre retoma visibilidade a questão da logística nacional. Agora, com a pandemia do coronavírus, não é diferente. Novamente está em xeque a logística de transporte, responsável pelo abastecimento da população.

No interior do debate, encontra-se, com lugar de destaque, o tema da intermodalidade, a garantir não apenas mais efetividade à circulação de mercadorias e bens em geral, como, ainda, o barateamento do transporte.

É nesse ponto que entra o transporte ferroviário, visto como um dos que ostenta a maior capacidade de carga. Não apenas isso, mas, ainda, que contribui para baratear o custo final das mercadorias, como se deseja. Dessa forma, naturalmente emerge a situação crítica das ferrovias brasileiras.

Entrevista

Nesse sentido, o site Portogente, dedicado a logística, publica entrevista importante para o setor, com o especialista José Manoel Ferreira Gonçalves, que preside a Frente Nacional pela Volta das Ferrovias (FerroFrente). diretamente envolvendo a temática coronavírus e abastecimento.

Segundo o site da FerroFrente, trata-se de uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 2014. Entre os objtivos defender a volta dos trens de passageiros e a ampliação da malha ferroviária para o transporte de cargas no Brasil.

“Estamos nas mãos de algumas empresas que têm o poder de decidir o que passa em cima dos trilhos”, critica o dirigente da entidade. Segundo ele, “o Brasil tem dimensões continentais, mas assim mesmo não temos ferrovias que transportem cargas gerais”.

Pelo que explica o líder do movimento pelas ferrovias, os poucos grupos que detêm as concessões ferroviárias querem os trilhos para transportar produtos mais vantajosos, principalmente para a exportação, afirma o especialista.

“Vou dar um exemplo: somente de 2% a 2,5% dos contêineres que trazem cargas gerais, no caso para exportação, são trazidas através de trilhos para o Porto de Santos, no litoral paulista, o resto vai em cima de caminhões. Essa situação se repete no País inteiro”, ilustra.

Leia a matéria completa no site Portogente, CLICANDO AQUI.

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