As rodovias são o principal modal de transporte do Brasil. Diariamente, milhares de
pessoas transitam com objetivos diferentes pelos 1,8 milhão de quilômetros de estradas, mas
todos com o mesmo desejo: fazer o percurso com segurança e ter acesso a uma infraestrutura
de qualidade.

Não é esse, porém, o cenário real de diversos locais país afora. Várias são as estradas
em condição precária, sem conservação, sem duplicação e sem investimentos. Tais pontos
negativos impactam diretamente na vida dos brasileiros, com exposição ao risco de vida, a
assaltos, acidentes, congestionamentos e danos materiais.

CARGAS NAS RODOVIAS

E, claro, isso afeta também aqueles envolvidos no transporte de carga. Com a falta de
infraestrutura adequada, os automóveis sofrem danos, o que aumenta os custos das empresas
responsáveis por eles. Sem falar também nas intermináveis burocracias existentes. E esses
são apenas alguns dos gargalos.

Na lista pode-se inserir a dependência rodoviária, os altos custos logísticos, as
dificuldades devido aos longos trajetos, altos custos de pedágio e atrasos ocasionados por
condições climáticas, congestionamentos ou acidentes.

É verdade que cresceu para 70% o índice positivo de avaliação das estradas, segundo
o Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (DNIT). Mas esse dado deve ser
usado não como forma de acomodação, mas como um reforço de que é preciso avançar mais.

A segurança, como já citado, é também um obstáculo ainda existente. Não são raras as
notícias de furtos e roubos, quando não de casos ainda mais extremos. As autoridades devem
se atentar para garantir uma vigilância mais adequada e eficiente, pois quem está
diuturnamente nas rodovias são trabalhadores que precisam chegar ao seu destino com vida,
paz e garantia de sustento a suas famílias.

NÚMEROS

A Fundação Dom Cabral divulgou pesquisa que mostra que 75% da produção
brasileira é transportada por meio das rodovias, quando se trata de escoamento de cargas.

E mais: segundo a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), 60% dos
produtos produzidos e consumidos também são transportados por meio desse modal, sendo
apenas 20% por ferrovias, 13% por hidrovias e 4% por dutovias.

Mostra-se urgente a necessidade do Brasil olhar com mais atenção para a
infraestrutura de suas rodovias, bem como investir mais e melhor no transporte multimodal e
equilibrar os meios de transportação das cargas.

O Instituto Brasil Logística (IBL) vem, desde 2015, atuando nesse sentido, com
sugestões, pesquisas e projetos que façam do país uma região mais desenvolvida e capacitada
para os brasileiros.

Com informações da Marshipping e TOTVS

Imagem: Quatro Rodas