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Presidente da FRENLOGI atua em prol do desenvolvimento econômico e melhoria da logística de MT

O presidente da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura do Congresso Nacional (FRENLOGI), senador Wellington Fagundes, encaminhou ofício à diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Heloísa Borges Esteves, para solicitar providências administrativas e técnicas para elaboração de estudos, pesquisas e projetos, no âmbito do Plano Indicativo de Oleodutos-PIO e do Plano Decenal Energético 2025-2035.

O objetivo, segundo o parlamentar, é indicar a viabilidade econômica e ambiental para a construção de um novo ‘Poliduto’ dedicado ao escoamento dos biocombustíveis em Mato Grosso, fazendo a ligação de Sinop, Cuiabá e Rondonópolis à malha dutoviária existente nas regiões Sul e Sudeste.
“Teremos mais competitividade, descarbonização, sustentabilidade, além da redução do custo total de abastecimento e nos tornaremos mais eficientes no fluxo de transporte e logística de exportação e importação do agronegócio em nosso estado”, afirma Fagundes.

Guilherme Nolasco, presidente da UNEM (União Nacional do Etanol de Milho), em entrevista à FRENLOGI, disse que “a viabilização de um poliduto saindo de Sinop ao Sudeste (Paulínia) com rota dedicada por Mato Grosso do Sul, podendo ser acessado por Goiás traz uma grande perspectiva de viabilização de investimentos no setor de biocombustíveis, transformando excedentes exportáveis de milho em energia limpa (etanol), agregando valor à produção, gerando empregos, renda e impostos, possibilitando a diminuição do custo logístico com benefícios ao abastecimento e consumidor final”.

Nolasco também ressaltou o fim dos “incentivos fiscais” regionais propostos na reforma tributária “nos obriga atacar o problema do custo logístico de forma mais agressiva para não inviabilizar a agroindústria do centro do país para atingir de forma competitiva o mercado consumidor”.

Fagundes destacou avaliação de especialistas que são enfáticos em dizer que a partir da aprovação da Lei do Combustível do Futuro e da instituição de novos mandatos para o setor de combustíveis, gás, etanol e SAF da aviação, “haverá um crescimento acentuado na produção anual de biocombustíveis pelos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”.

O senador disse ainda que é “necessário revisar o Plano Decenal Energético com os impactos desse novo ciclo considerando a viabilidade de fazer a expansão da malha dutoviária e a construção de novas bases de combustíveis e biocombustíveis”.