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População e entidades setoriais podem direcionar contribuições no Portal Participa + Brasil

Com cerca de 165 colaborações já recebidas para o aprimoramento da Política Nacional de Mobilidade Urbana, cidadãos, empresas, instituições públicas, movimentos e organizações da sociedade civil terão mais prazo para contribuir com a Consulta Pública do Marco Legal do Transporte Público Coletivo.

A ideia da consulta pública, iniciada em novembro de 2022, é formar uma rede única de transporte, organizada com linhas e rotas, que possam ter diferentes funções e modos de deslocamento e que possa ser universalizada. Outra preocupação é a integração dos modais, que devem ser acessíveis física e economicamente, além da adoção de padrões de qualidade para a prestação dos serviços. O Projeto de Lei (PL) nº 3.278/2021, conhecido como novo marco legal do transporte público, teve redação do atual Ministro do TCU, Antonio Anastasia (PSD-MG), que foi vice-presidente da Câmara Temática de Aeroportos da Frenlogi, e tenta atualizar a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/2012) tendo como base o Programa de Reestruturação do Transporte Público Urbano.

Pandemia gerou crise no setor

Mobilidade Urbana é um tema de repercussão geral que diz respeito não apenas à forma como a população se transporta no seu cotidiano, mas está diretamente ligada à qualidade de vida da população brasileira. 

A proposta trata da diversificação de modelos de contratação de serviços de transporte público coletivo, de instrumentos de financiamento ao setor e de subsídios ao funcionamento desse tipo de serviço.

O PL surge para lidar com as crises do transporte público no Brasil que foram potencializadas com a pandemia da covid -19. Segundo dados da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), no auge da crise sanitária a demanda de transporte público por ônibus caiu 80% no Brasil. O impacto financeiro da diminuição de passageiros ao longo de dois anos chegou a R$ 15 bilhões.

O problema, porém, é mais antigo. Entre 1994 e 2012, a demanda caiu 24%; entre 2013 e 2019, mais 26%. Com a diminuição da procura pelo transporte, as empresas prestadoras de serviço têm tido dificuldade em manter a qualidade das entregas. Atualmente, o modelo mais comum no transporte público é o de concessão simples, na qual o valor das passagens é a única fonte de receita. Dessa forma, o transporte público foi o setor econômico que mais demitiu do que contratou funcionários entre janeiro de 2020 e julho de 2022.

Para contribuições, a nova data de envio é 27 de fevereiro e pode ser acessada no Portal Participa+Brasil.

Fonte: Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional
https://www.gov.br/mdr/pt-br