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Senador Wellington Fagundes quer uso de fundo da Sudeco para financiamento de obras que também atendam às necessidades regionais de desenvolvimento sustentável.

O senador Wellington Fagundes, presidente da Frenlogi, comemorou a notícia da construção da 1ª Ferrovia Estadual de Mato Grosso, a ser iniciada pela Rumo Logística já em 2022. O empreendimento deve atrair investimentos da ordem de R$ 11 bilhões e impulsionar a cadeia produtiva e de exportação do estado.

A construção da ferrovia também vai gerar grandes oportunidades para desenvolver as regiões beneficiadas pelas obras. Nesse sentido, o senador convidou representantes da operadora ferroviária para uma audiência com o superintendente da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), Nelson Vieira. Os executivos da Companhia conheceram mais detalhes sobre o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), bem como a possibilidade de inclusão de contrapartidas sociais para uso de mão-de-obra local durante as obras e depois, no período de operação da ferrovia.

“O objetivo é o avanço da ferrovia, mas acima de tudo promover o desenvolvimento social e econômico das cidades que a margeiam. Precisamos dessa garantia de empregos para o pós-pandemia, para a retomada do crescimento econômico”, afirmou Wellington Fagundes.

O presidente da Frenlogi disse ainda que tem alocado recursos em várias áreas de investimento e que todas as obras realizadas contarão com a parceria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Federal de Rondonópolis e dos Institutos Federais do estado (IFMTs). “Essa parceria vai beneficiar o andamento das obras, mas principalmente formará profissionais de qualidade. Acima de tudo, estamos valorizando os cidadãos, que precisam de empregos e oportunidades”, defendeu Fagundes. O parlamentar também acredita que todos os serviços da Rumo Logística deverão priorizar a promoção do bem-estar social com o desenvolvimento sustentável dos municípios.

Nelson Vieira também ponderou que o uso do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste precisa estar associado a um projeto de desenvolvimento que contemple diretamente os cidadãos. “O que a ferrovia vai gerar para as regiões será de uma agregação de valor sem precedentes, sem considerar que teremos toda uma qualificação de mão de obra, que fica para o futuro com a perspectiva de emprego e atração de investimentos”, garantiu o superintendente da Sudeco.

O projeto prevê a implantação de 730 quilômetros de linha férrea em três trechos diferentes. A ferrovia ligará Rondonópolis a Cuiabá, Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde e, além disso, a ferrovia vai se conectar com a malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP).

Porém, a previsão é que o empreendimento forme mão de obra em engenharia civil, operação de máquinas e caldeiras, soldas, entre muitas outras; além da construção e manutenção de estradas vicinais. O desenvolvimento sustentável decorrente desse processo de qualificação terá continuidade após a inauguração da nova ferrovia, com a contratação de profissionais da região para trabalhar com trens, nos terminais e nas demais atividades relacionadas à operação ferroviária.


Fonte: Equipe Wellington Fagundes