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Governo Federal prevê publicar diretrizes para Programa Nacional do Hidrogênio até junho

Objetivo é definir parâmetros de segurança e operacionais para promover uso do gás na matriz energética brasileira.

Em reunião na última terça-feira (20), o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) propôs a elaboração de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio. A previsão é de que o texto seja publicado em 60 dias.

As diretrizes serão elaboradas em cooperação com os Ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Desenvolvimento Regional (MDR), que contarão com o apoio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), essas diretrizes devem prever normas de segurança, novos desenhos regulatórios e um arcabouço que fomentem competitividade para o uso do hidrogênio em grande escala.

O uso do hidrogênio como fonte de energia é promissor e importante para auxiliar no processo de transição energética – rumo a uma matriz mais sustentável. Uma de suas possíveis aplicações é no armazenamento de energia. Por ter uma matriz diversificada e dominada por fontes renováveis de energia, o Brasil é visto como uma potência para a produção e exportação, no futuro, do hidrogênio “verde” (produzido por eletricidade renovável a partir de eletrólise).

O MME afirmou que a consolidação de uma economia do hidrogênio está atrelada ao desenvolvimento de infraestrutura para produção, armazenamento, transporte e distribuição do insumo, pelo lado da oferta. A pasta destacou ainda que existem “inúmeros desafios” tecnológicos a serem superados, citando o armazenamento do combustível.

O Brasil é exemplo mundial quanto ao uso de fontes de energias limpas e de pouco impacto ao meio ambiente. A Frenlogi apoia a pesquisa e uso de novas fontes energéticas para atender a demanda brasileira, gerar renda, diminuir custos para quem consome e, além disso, proteger a natureza e combater as mudanças climáticas. Para isso, é necessário investir em pesquisas que revelem os desafios e oportunidades para o uso do hidrogênio em grande escala na matriz energética do país.

Fonte: Valor Econômico