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Na crise, fundos imobiliários dos galpões de logística são vencedores

Entre os poucos segmentos de fundos imobiliários que se mostraram resilientes na pandemia de coronavírus, os de galpões de logística são tidos como o “vencedores” e devem sair da crise ainda mais fortalecidos.

Essa é a avaliação dos gestores Brunno Bagnariolli, da Mauá Capital, Leandro Bousquet, da Vinci Capital, e Pedro Carraz, da XP Asset, que participaram de painel da Expert 2020 para debater a classe de FIIs e o cenário econômico atual. A matéria está em destaque no portal Infomoney

Carraz, da XP, afirma que é um setor que se mostrou mais resiliente e que deve continuar crescendo com força no pós-crise. Segundo ele, antes mesmo da pandemia, o segmento de logística já mostrava um grande espaço para crescer no país.

“Quando você compara a ABL [área bruta locável] de galpões de alta qualidade no Brasil, ela é muito inferior à de países mais desenvolvidos. Então, dado que o e-commerce vai continuar crescendo, os locatários vão continuar demandando espaços cada vez de mais qualidade”, diz.

Uma das evidências do melhor desempenho desses fundos de galpões de logística, segundo Bagnariolli, da Mauá, é que o segmento é um dos únicos com grandes movimentações no mercado secundário e de ofertas primárias.

Comércio eletrônico

A força motriz da valorização dos FIIs de galpão tem sido o desempenho do comércio eletrônico, com avanço na pandemia. De acordo com o gestor da Mauá, isso tem mudado a dinâmica de locação nas microrregiões, impactando de forma mais concentrada o segmento logístico.

“Os portfólios de logística mais expostos ao comércio eletrônico praticamente não tiveram crise, pelo contrário; em alguns casos, tiveram até incremento de demanda”, afirma Bousquet, da Vinci.

Mesmo com a valorização dos ativos, o cenário pela frente para o segmento segue positivo. “É uma indústria relativamente recente, então é natural que esses fundos voltem a captar – e é o que está acontecendo –, para continuar investindo, porque há boas oportunidades de aquisição”, diz.

A opinião é compartilhada por Carraz, da XP, que destaca o parque logístico brasileiro ainda deficitário quando comparado ao de países mais desenvolvidos.

Matéria completa no portal do Infomoney

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