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Políticas de flexibilidade no trabalho viram novo normal nas empresas

Home office, semana compacta e flexibilidade no trabalho estão entre as novas medidas adotadas pelas companhias em meio ao coronavírus

Matéria veiculada nesta quinta-feira, 10, pelo jornal Valor Econômico, relata mudanças importantes nas relações de trabalho nas empresas, a partir da pandemia. Com a pandemia e as empresas se vendo forçadas a experimentar o trabalho remoto em larga escala, as políticas de flexibilidade viraram o ‘novo normal’ para muitas organizações, comenta a matéria.

De acordo com o texto “um relatório recente da Deloitte com 1.007 executivos, representando 662 empresas, sendo 55% delas com até R$ 100 milhões de faturamento e 25% acima de R$ 1 bilhão, indica que a flexibilidade na gestão do trabalho ganhou força. Segundo compara o jornal, antes da covid-19, 24% das empresas ofereciam teletrabalho ou políticas flexíveis; com a crise, até pela questão do distanciamento social, esse número subiu para 98%.

“Estamos exercitando um olhar diferente [dentro do RH], que tem a ver com inclusão e respeito às individualidades, e conciliar o que é necessidade da empresa com as possibilidades das pessoas”, diz Elisabete Rello, diretora de RH da Bayer no Brasil, conforme reproduz a matéria. Apenas 10% dos 2.400 funcionários do escritório da Bayer no Brasil, garante o texto, manifestaram desejo ou necessidade de voltar ao trabalho presencial. Diante desse cenário, a empresa diz que o RH está desenhando um modelo que permite às pessoas “fazerem escolhas”, com uma flexibilidade muito maior do que a Bayer tinha como política de home office para algumas áreas e equipes antes.

A matéria do Valor Econômico cita exemplos, ainda, da Johnson & Johnson, onde as ações de flexibilidade são vistas como uma estratégia global para cuidar da saúde física e mental dos funcionários e também como retenção de talentos; da Danone, a partir da avaliação de que a flexibilidade de trabalho foi fundamental para evitar sobrecarga, estresse e dar ferramentas às pessoas para lidar com jornadas até quádruplas; na VLI, que tem 7.500 empregados, sendo cerca de 15% administrativos 85% operacionais, onde a flexibilidade foi incorporada como política e deve permanecer no pós-crise; na TIVT, onde a empresa criou um modelo flexível, com três grupos de trabalho: há os que permanecerão full-time remotos, aqueles que atuarão de forma parcial, retornando ao escritório alguns dias por semana’ e aqueles que ficarão 100% de forma presencial; enquanto na Ingredion, a política de flexibilidade de horários foi reforçada globalmente, orientando os funcionários a bloquearem a agenda nos horários que precisam realizar tarefas domésticas ou pessoais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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