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Foto: Claudio Neves / Portos do Paraná

A movimentação de cargas nos portos paranaenses cresceu 6,3% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. Foram movimentadas 17,42 milhões de toneladas entre janeiro e março deste ano, frente a 16,38 milhões no ano passado. O resultado reforça as expectativas de um novo recorde anual, superando as 65,39 milhões de toneladas de 2024 – o maior volume da história.

Entre os destaques estão a exportação de soja em grão, que alcançou 4,17 milhões de toneladas (13% a mais que no ano anterior), e a importação de fertilizantes, com 2,73 milhões de toneladas, também em alta. O mês de março foi decisivo, com 2,07 milhões de toneladas de soja enviadas ao exterior, além de 769 mil toneladas de farelo de soja e 804 mil toneladas movimentadas no Terminal de Contêineres.

Segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, a soja e os fertilizantes devem continuar liderando a movimentação nos próximos meses devido à safra robusta. Gabriel Vieira, diretor de Operações, reforça o foco da empresa na eficiência logística para o recebimento dos fertilizantes, principal commodity de importação.

Expansão da capacidade com o Moegão

Para acompanhar o crescimento da demanda, seguem as obras do Moegão, estrutura que centralizará as linhas férreas no Porto de Paranaguá. Com investimento de R$ 600 milhões e 35% das obras concluídas, a previsão de entrega é para o fim de 2025. A nova estrutura aumentará em mais de 60% a capacidade de recebimento de granéis sólidos vegetais.

Arrendamentos e novos investimentos

Com o objetivo de modernizar e ampliar a infraestrutura logística, a Portos do Paraná aposta no arrendamento de áreas. No dia 30 deste mês, mais três áreas (PARs 14, 15 e 25) voltadas à exportação de grãos estarão em disputa na B3. Desde que assumiu a condução dos processos em 2019, cinco áreas já foram leiloadas, e com os novos contratos, Paranaguá será o primeiro porto do país com 100% dos espaços arrendados, somando R$ 3,8 bilhões em investimentos privados.

Fontes: Gazeta do Povo e Notícias Agrícolas