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O transporte aéreo no Brasil alcançou marcas históricas em março de 2025, consolidando um cenário de crescimento consistente tanto no mercado doméstico quanto no internacional. Segundo dados do relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), atualizados até março deste ano, mais de 10,2 milhões de passageiros foram transportados, somando rotas nacionais e internacionais – o maior volume já registrado para o mês desde o início da série histórica, em janeiro de 2000.

O mercado doméstico foi responsável por 7,9 milhões de passageiros, o que representa um aumento de 5,9% em relação ao mesmo período de 2024. Já o segmento internacional apresentou um crescimento ainda mais expressivo, com 2,3 milhões de passageiros, alta de 15,5% na comparação anual, marcando o 48º mês consecutivo de expansão nesse setor.

A demanda internacional, medida em passageiros por quilômetro transportado (RPK), cresceu 11,1%, enquanto a oferta, avaliada em assentos por quilômetro disponível (ASK), teve acréscimo de 11,9% em relação a março do ano anterior.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o impacto positivo do setor na economia. “Os números são excepcionais e reforçam que o setor aéreo tem crescido de acordo com a economia do país. O resultado representa um acréscimo de quase 800 mil turistas na aviação apenas no mês de março. Se considerarmos os dados do primeiro trimestre, são 2,3 milhões de viajantes a mais inseridos na aviação brasileira. Isso representa mais emprego, desenvolvimento econômico das cidades e aumento da renda do nosso povo”.

Em termos operacionais, o país registrou 13,3 mil decolagens em março, o maior número já computado para o mês desde 2000, com crescimento de 15% em relação a março de 2024. O mercado internacional foi o principal impulsionador desse aumento, com destaque para as rotas na América do Sul, que dominaram o ranking de voos mais movimentados. A ligação entre Guarulhos (SP) e Buenos Aires (Argentina) liderou com 746 voos no mês.

No transporte de cargas aéreas, também foram observados recordes. O setor movimentou 116 mil toneladas em março, sendo 77,3 mil toneladas em voos internacionais, número 4,5% maior do que o registrado em março de 2024. No entanto, o transporte doméstico de cargas teve queda de 7,3%, somando 39,1 mil toneladas.

Os dados reforçam o momento positivo da aviação civil brasileira, impulsionado pela retomada econômica, aumento da demanda por viagens e consolidação de rotas internacionais. Com crescimento sustentado por quase quatro anos, o setor se mostra resiliente e estratégico para o desenvolvimento nacional.

Fonte: com informações da ANAC.