Você está visualizando atualmente Wellington reclama do abandono de caminhoneiros e pede inclusão deles em ‘grupo prioritário’ para vacinação

Wellington reclama do abandono de caminhoneiros e pede inclusão deles em ‘grupo prioritário’ para vacinação

Abandono de caminhoneiros. O senador Wellington Fagundes (PL-MT) pediu ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para que motoristas profissionais, em especial os de transporte de cargas e passageiros, sejam incluídos no grupo prioritário para receber a vacina contra “Influenza”. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza  foi antecipada pelo Ministério visando reduzir a quantidade de pessoas com gripe no inverno que se aproxima.

Iniciada no último dia 23 de março,  a campanha definida pelo Ministério da Saúde estabelece vacinação a gestantes, crianças até seis anos, mulheres até 45 dias após o parto e idosos. São segmentos da população historicamente mais vulneráveis à doença, que pode levar até a morte. A medida é também uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem influenza na triagem de casos para o coronavírus.

Presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi), Wellington alega que existem mais de 2 milhões de profissionais que estão desempenhando “trabalho essencial para manter o abastecimento de alimentos, medicamentos e outros gêneros de primeira necessidade. Assim, no momento de grave crise provocada pela pandemia do Coronavírus, em que a população é orientada a permanecer em suas residências” eles precisam de atenção maior por parte do Governo.

Responsáveis pela maior parte do transporte de cargas e mercadorias nas rodovias, caminhoneiros têm relatado grandes dificuldades para fazer chegar os produtos básicos à mesa do brasileiro. De acordo com os relatos, o motivo é a restrição de atividades e serviços imposta em vários estados. “Os caminhoneiros estão abandonados à própria sorte. E isso não pode acontecer, sobretudo em um momento tão agudo como o que estamos vivendo” – frisou o senador.

Relato

Vídeo mostra abandono de caminhoneiros, por meio do relato de um condutor de carga sobre fechamento do comércio nas estradas. “Muitos estão com dificuldades de encontrar alimentos. Por isso, defendo que essa questão precisa ser analisada pelo Governo em caráter de urgência” – disse. Fagundes lembrou que inúmeros relatos semelhantes podem ser encontrados nas redes sociais.

Wellington também discutiu a situação dos caminhoneiros com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). O presidente Vander Costa colocou à disposição do Ministério uma rede de 155 unidades operacionais do SEST/SENAT em todo o país, como locais para aplicação das vacinas nos motoristas profissionais. Ao todo, segundo o senador, a quantidade estimada é de 100 mil doses para essa campanha direcionada. “Vamos proteger nossos irmãos caminhoneiros, que estão dando enorme sacrifício à população, se arriscando para garantir alimentos na mesa de todos” – frisou.

No pedido ao ministro Mandetta, Fagundes ainda lembrou que o  trabalho do Ministério da Saúde. Segundo comentou: “será pequeno, comparado com os benefícios às diversas famílias desse grupo de profissionais e da população brasileira como um todo”.

Da Assessoria

Deixe um comentário