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A comissão também aprovou mudanças na CNH de caminhoneiros.

A atuação da FRENLOGI pautou os principais destaques da reunião da Comissão de Infraestrutura do Senado, realizada nesta terça-feira (29).

Por iniciativa do senador Wellington Fagundes, presidente da FRENLOGI, a Comissão aprovou o Requerimento nº 38/25, que solicita a realização de audiência pública sobre a concessão da BR-364, no trecho entre Rondonópolis (MT) e Jataí-Rio Verde (GO). A proposta busca garantir transparência e participação na definição do modelo de concessão de uma das mais estratégicas rodovias do Centro-Oeste.

Fagundes pretende discutir abertamente pontos como tarifas de pedágio, cronograma de obras, travessias urbanas, dispositivos de segurança, conectividade com internet 5G, e as metas de ampliação e restauração previstas para os 30 anos de contrato. “Esse corredor rodoviário é essencial para o escoamento da produção agrícola e o desenvolvimento da região. O debate precisa envolver todos os atores”, afirmou o senador.

Decisão sobre moratória da soja é celebrada pela FRENLOGI
Ainda durante a reunião, o senador Wellington Fagundes informou que o ministro do STF, Flávio Dino, reconsiderou parcialmente decisão liminar e restabeleceu os efeitos da Lei Estadual nº 12.709/24, de Mato Grosso, que impede a concessão de incentivos fiscais a empresas que aderem à moratória da soja.

A decisão foi celebrada como uma vitória institucional pela FRENLOGI, que tem atuado contra o que considera uma ingerência internacional indevida nas políticas ambientais e comerciais brasileiras. “Essa mudança representa um avanço para todos os estados, protegendo os interesses do setor produtivo”, declarou Fagundes.

O presidente da Comissão, senador Marcos Rogério (PL-RO), reforçou a importância da mobilização: “A audiência pública realizada pela FRENLOGI foi fundamental para iluminar um tema sensível, social e economicamente relevante”.

Mais tolerância para caminhoneiros na CNH
Outro tema debatido e aprovado pela Comissão foi o Projeto de Lei 2.720/22, que altera os critérios de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de motoristas profissionais. Relatado pelo senador Jaime Bagattoli (PL-RO), o texto reduz o limite inicialmente proposto de 120 para 80 pontos em 12 meses. A mudança foi considerada mais equilibrada, ao ampliar a tolerância sem comprometer a segurança no trânsito.

Outra inovação importante é a possibilidade de redução de até 30 pontos na CNH mediante a realização de curso de reciclagem, uma vez por ano — medida que busca dar suporte aos caminhoneiros sem estimular a impunidade.