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Trecho da Ferrovia Norte-Sul é selecionado no PPI para novos investimentos

Qualificação do trecho entre Açailândia (MA) e Porto de Vila do Conde (PA), deve impulsionar a integração ferroviária nacional, promovendo eficiência logística, redução de custos e maior competitividade

O Ministério dos Transportes anunciou que o trecho entre Açailândia (MA) e Barcarena (PA), parte do Tramo Norte da Ferrovia Norte-Sul (FNS), foi oficialmente qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal. A medida, formalizada pelo Decreto nº 12.384/2025, publicado no Diário Oficial da União no último dia 19, abre caminho para a captação de recursos públicos e privados. A extensão do trecho é de aproximadamente 477 quilômetros, ligando Açailândia ao Porto de Vila do Conde, em Barcarena.

Com a nova estrutura, espera-se um aumento na competitividade do país, tornando o transporte ferroviário de minério de ferro mais eficiente, bem como viabilizar nova alternativa para o escoamento da produção de açúcar, milho, etanol, soja e seus subprodutos farelo e óleo na região impactada pela ferrovia.

Segundo o secretário Nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, a decisão do Governo Federal é estratégica e essencial para a expansão do transporte ferroviário no Brasil. “O escoamento da produção na região não pode depender somente da Estrada de Ferro Carajás. Precisamos ter uma solução logística alternativa para evitar a saturação no escoamento das cargas pelos portos do Arco Norte”, afirma Ribeiro.

Renovação

Leonardo Ribeiro informa que o projeto está incorporado ao Plano Nacional de Ferrovias com uma abordagem renovada. Serão promovidos aprimoramentos nos aspectos de política pública, segurança jurídica e regulamentação, o que tornará o investimento mais atrativo e viável para a iniciativa privada.

“Essas mudanças trazem incentivos essenciais para viabilizar sua implantação. Assim, com uma nova estrutura regulatória e o suporte governamental, o projeto se torna mais atrativo para investidores e mais factível do ponto de vista econômico”, ressalta o secretário nacional de Transporte Ferroviário.

Além disso, a implantação do trecho deve gerar milhares de empregos diretos e indiretos, movimentando a economia local e proporcionando novas perspectivas para trabalhadores, empresas e comunidades ao longo da ferrovia. O impacto positivo se estenderá não apenas à logística e infraestrutura, mas também ao desenvolvimento social das cidades situadas ao longo do trajeto, que podem se transformar em polos de desenvolvimento, com a chegada de novas empresas, aumento da demanda por serviços e infraestrutura e fortalecimento da economia local.

Fonte: Assessoria de comunicação do Ministério dos Transportes