Terminal da capital do Brasil será o sexto a receber o projeto Embarque + Seguro do Governo Federal, ainda em agosto.

O Aeroporto Internacional de Brasília vai iniciar em agosto os testes do Embarque + Seguro, projeto-piloto de embarque aéreo por meio de reconhecimento facial biométrico. O sistema dispensa o uso de documento de identificação pelo passageiro. O aeroporto será o primeiro da região Centro-Oeste e o sexto do país a testar o formato.

A tecnologia foi desenvolvida pelo MInfra em parceria com o Serpro e com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia. O modelo já foi testado nos aeroportos de Florianópolis (SC), Salvador (BA), Belo Horizonte (Confins-MG), e, mais recentemente, na ponte aérea entre Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP).

A previsão foi dada pelo secretário nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann, durante a Reunião de Avaliação da Estratégia (RAE) Setorial de Aviação Civil. A reunião também serviu para alinhar as ações estratégicas previstas para o segundo semestre, analisar a estruturação e execução de programas e analisar o andamento de obras em terminais aeroportuários em todo o Brasil, como em Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), Belém (PA) e em Campo Grande (MS).

Também foi discutida a relicitação do Aeroporto Internacional de Natal, em São Gonçalo do Amarante (RN), a alienação da participação da Infraero nos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília (DF), Galeão (RJ) e Confins (MG), e o leilão da sétima rodada.

A Frenlogi defende o uso da tecnologia para reduzir burocracias, diminuir custos, acelerar procedimentos e eliminar fraudes. O sistema biométrico de identificação Embarque + Seguro pode trazer mais rapidez e segurança à aviação civil brasileira, além de oportunizar novos negócios. Todo o sistema aéreo nacional precisa ser modernizado e expandido.

Aumentar a capacidade e velocidade de embarques e desembarques na malha aérea – tanto de passageiros quanto de cargas – é um dos objetivos que o país precisa alcançar em um futuro próximo. O Brasil possui um enorme potencial subutilizado e não explorado. Para reverter esse quadro, a Frenlogi trabalha para garantir mais investimentos ao setor, atualizar legislações ultrapassadas, reduzir impostos e elevar a oferta de voos no território brasileiro.

Fonte: Ministério da Infraestrutura