Senado aprova MP das Aéreas

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Plenário do Senado aprova a Medida Provisória (MP)  925/2020 (MP das Aéreas), que trata da ajuda ao setor aeronáutico e aeroportuário durante a pandemia do coronavírus, durante sessão remota nesta quarta-feira (15). 

A MP disciplina o reembolso e a remarcação de passagens de voos cancelados durante a pandemia, regula o pagamento de tarifas e acaba com o adicional de embarque internacional. 

Aprovada na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 23/2020, a matéria segue para a sanção da Presidência da República.

O senador Eduardo Gomes (MDB-TO) atuou como relator. De acordo com ele, a MP objetiva de promover um alívio imediato no fluxo de caixa das empresas do setor de aviação civil. 

Requisitos 

Eduardo Gomes ressaltou que, com a crise gerada pelo coronavírus, a demanda por voos domésticos caiu 93% e a de voos internacionais, 98%. Por isso, a MP atende aos requisitos de relevância e urgência. Afinal de contas, as empresas de aviação e de turismo estão “completamente arrasadas”, comprometendo empregos e geração de renda.

A saber, entre ontem (terça-feira, 14) e hoje (quarta-feira, 15) foi intensa a movimentação de senadores. Dessa forma, parlamentares, Mesa Diretora do Senado e Executivo trabalharam para colocar a matéria em pauta. Eduardo Gomes assumiu a relatoria.

A Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi), por intermédio de seu presidente, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) participou ativamente dessas iniciativas visando a aprovação da proposta.

Sem modificação

Eduardo Gomes defendeu a aprovação do texto na forma como saiu da Câmara dos Deputados. Segundo o relator, a versão da Câmara resolveu as principais dificuldades surgidas durante a vigência da MP, além de ter avançado sobre pontos importantes e urgentes do setor aéreo. Ele apresentou apenas uma emenda de redação, para deixar mais clara uma referência legal.

“O setor aéreo é vital e estratégico em qualquer país do mundo. Aqui, mais ainda, levando-se em consideração as nossas dimensões territoriais” – salientou o senador Wellington Fagundes.