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Tendo como foco debater ‘o que o Congresso pode fazer pelo meio ambiente”, o site Congresso em Foco reuniu parlamentares e especialistas dedicados aos problemas ambientais, no Brasil, em live veiculada no Youtube, com mais de uma hora de duração.

Estiveram debatendo o senador Wellington Fagundes (PL-MT), os deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ) e Nilto Tatto (PT-SP), a advogada, urbanista e doutora em Ciência, Suely Araujo, do Observatório do Clima. A mediação ficou a cargo dos jornalistas Sylvio Costa e Íris Lúcia.

Em linhas gerais, os debatedores expuseram suas preocupações sobre o tema ambiental, com especial atenção para o que vem acontecendo no Pantanal, cobrando iniciativas eficientes da parte do governo federal.

Segundo o senador Wellington Fagundes, que preside a Comissão Externa do Pantanal, é importante que o Congresso Nacional possa ouvir a opinião pública, fazendo-a participar na formulação de propostas capazes de contribuir para a preservação ambiental.

“O Congresso tem de ser o elo entre a sociedade brasileira e os poderes, seja o Judiciário, que vem tomando medidas como a convocação de audiências para discutir o problema, o que também vem ocorrendo na nossa comissão, com muitos requerimentos aprovados. Precisamos chamar o Tribunal de Contas, o Ministério Público, enfim, o conjunto das instituições para um trabalho conjunto em defesa do meio ambiente”, pontuou Fagundes.

Ainda de acordo com Wellington Fagundes, indígenas e pequenos agricultores não podem ser culpados pelas queimadas nas áreas florestais brasileiras. Na visão do parlamentar, é preciso não deixar os pequenos agricultores abandonados, investir na pesquisa e na assistência técnica.

“A devastação é o pior quadro. Se o governo não vai lá, não normatiza, não dá apoio, o que vai acontecer é a depredação. Hoje, o desenvolvimento social, o pequeno é o que mais precisa de apoio. E olha: o pequeno está muito, mas, muito abandonado”.

Consensualmente, houve entendimento de que é necessário o apoio aos trabalhos da Comissão Externa do Pantanal, que é presidida pelo senador Wellington Fagundes. “Nós vamos debater, vamos aprovar, mas tudo ainda terá de ser votado nas comissões e no plenário”, explicou.

Também existiu a compreensão da necessidade de elaboração do Estatuto do Pantanal, cuja comissão tem o senador Fagundes como o relator. A expectativa é de que a matéria seja aprovada até o mês de dezembro próximo.