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Por iniciativa da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura do Congresso Nacional (Frenlogi), e com a participação da ministra da Agricultura Tereza Cristina, parlamentares reuniram-se para debater, por meio de webinar, os Desafios para a Agricultura e Infraestrutura de Transporte no Pós-Pandemia.

Marcaram presenças no evento o presidente da Frenlogi, senador Wellington Fagundes (PL-MT), o vice-presidente da Frenlogi, deputado federal Hugo Leal, o 1º vice-presidente do Instituto Brasil Logística, Tiago Lima, o ex-deputado federal Edinho Bez, diretor de Relações Públicas da Frenlogi, o deputado Pedro Uczai (PT-SC) e o deputado Diego Andrade (PSD-MG).

Wellington Fagundes

Em sua exposição, o senador Wellington Fagundes ressaltou preocupação com a grande dependência que tem o agronegócio brasileiro com relação às rodovias. “O mundo tem fome e o campo será cada vez mais forte com o fortalecimento da infraestrutura”, pontuou o senador.

Fagundes lamentou a escassez de ferrovias e a baixa exploração de nosso potencial hidroviário. Segundo o parlamentar, “61% das cargas, no Brasil, transitam pelas rodovias, de forma que a logística não acompanha a produtividade do campo”.

Na opinião do parlamentar, foi importante a aprovação da BR do Mar, nesta terça-feira, 08, no plenário da Câmara dos Deputados, o que vai permitir, depois de aprovado pelo Senado Federal e sancionado pela Presidência da República, um melhor aproveitamento dos nossos 8 mil quilômetros de costas, pelo incentivo à cabotagem

Tereza Cristina

Segundo a ministra Tereza Cristina, o problema da falta de infraestrutura adequada, no país, é ainda mais acentuado em virtude de que nossa produção acontece mais fortemente no interior, portanto, distante dos portos.

“A Argentina pela sua conformação geográfica tem as regiões produtivas mais próximas dos portos, enquanto os Estados Unidos tem a hidrovia do Mississipi, que corta o país, como fator de facilitação para o escoamento da produção”, comparou a ministra.

Dessa forma, considera, o fator logística, no Brasil, é ainda mais desafiador. “O Brasil tem a missão de alimentar o mundo, e, portanto, temos até 2050 de produzir 40% mais do que produzimos hoje. Nós temos área e temos água e podemos fazer isso de maneira sustentável. Contudo, precisamos melhorar nossa logística.”

Tereza Cristina diz que apesar de termos a limitação fiscal que nos garante poucos recursos para investir, muita coisa está sendo feita. Ela destacou a destinação de mais recursos ao Plano Safra, neste ano, o que foi fundamental para o sucesso da produção no campo.

A ministra destacou ainda a necessidade de um Plano Nacional de Fertilizantes, visando incrementar a produção nacional, e mais atenção ao frete de retorno dos defensivos agrícolas.