Fortalecer indústria nacional

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Fortalecer indústria nacional ganha força para pós-pandemia, raciocinam especialistas da área econômica. Dessa forma, pensam, será possível romper a dependência das economias nacionais com relação aos produtos chineses.

Inegavelmente, essa dependência ficou evidente na atual crise humanitária provocada pela Covid-19. Por isso, de acordo com matéria reproduzida pelo Correio Braziliense, em sua edição deste domingo, 26, as discussões sobre a dependência da China cresceram.

“A China é o maior exportador do mundo, respondendo por R$ 2,5 trilhões ou 16,2% dos embarques internacionais globais”, lembra a matéria. Os dados são da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Assim, quando, no início da crise, a China fechou suas exportações, fábricas ao redor do mundo simplesmente pararam. Dessa maneira, por conta da elevada dependência dos produtos chineses para a produção industrial local.

Desafios ao Brasil

Contudo, há analistas, inclusive alguns ouvidos pela reportagem do Correio Braziliense, que duvidam da possibilidade dessa independência, especialmente da indústria brasileira. “Agora, com a China começando a se recuperar, as apostas são de que ela continuará tendo predominância no cenário global”, dizem.

Dessa maneira, avaliam os especialistas ouvidos pela reportagem, a continuidade do predomínio chinês dificultará uma reindustrialização, agora. “O processo de desindustrialização aqui começou cedo, antes de a população ter uma renda média alta como aconteceu nas nações desenvolvidas”, argumentam.

Portanto, “o custo disso, com a economia brasileira crescendo muito pouco nos últimos anos, está sendo bastante elevado, porque não há perspectivas para o país elevar a renda média da população tão cedo”.

Chegada dos insumos

“A dificuldade da chegada de insumos da China pode abrir uma oportunidade para a indústria. Mas não sou otimista ao ponto de achar que o processo de reindustrialização será tomado. É um suspiro de curtíssimo prazo. A China é muito eficiente e consegue concorrer de forma agressiva com o mundo”, explica a economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria.

Matéria completa no Correio Braziliense