Brics e Banco Asiático podem disponibilizar US$ 4 bilhões para o Brasil

Compartilhe este post

Share on facebook
Share on linkedin
Share on twitter
Share on email

Uma vez que foi aprovado, pela Câmara dos Deputados, acordo do Brasil com Banco dos Brics e Banco Asiático, o Brasil pode ter acesso a US$ 4 bilhões. Assim, contrapartida à instalação de uma sede do NDB (Banco dos Brics), no país. Mas também devido à ratificação do Brasil como um dos membros fundadores do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB).

O cálculo é do vice-presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Sergio Gusmão Suchodolski, de acordo com matéria do Estadão. A ABDE representa cerca de 30 instituições brasileiras de fomento.

Entre essas instituições, segundo a matéria, estão o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, o Banco da Amazônia e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), do qual Suchodolski é também presidente.

“Aprovados pelo Legislativo, os acordos dão sinal verde para a atração de novos recursos destes dois bancos multilaterais que, em parceria com os bancos e agências de fomento brasileiros, chegariam ao País sem pesar nas contas da União”, diz Suchodolski em conversa exclusiva com o Broadcast do Estadão.

NBD

O NBD tem sede em Xangai, na China, e foi criado em 2014 durante a 6ª Cúpula dos Brics. O grupo é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O objetivo do banco é mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nesses países. O Brasil dispõe de 4 projetos dentre os 41 já aprovados pelo NDB.

Segundo informa a Agência Câmara, o escritório em São Paulo será o segundo escritório regional do NDB no mundo. Em 2017, foi criado o Escritório Regional na África do Sul, localizado em Joanesburgo.

Frente parlamentar

A demanda de aprovação do projeto foi da Frente Parlamentar dos Brics, que enviou no início de abril uma carta ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). No documento, os parlamentares ressaltam que o escritório pode facilitar o acesso a financiamentos para municípios, estados e União, além da iniciativa privada.