Aviação regional - Azul Conecta

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Na aviação regional, subsidiária Azul Conecta tem 17 aviões do modelo Cesna Gran Caravan, com capacidade para até 9 passageiros; 3 aeronaves são de carga

De acordo com informações do jornal Estado de São Paulo, a Azul lançou nesta terça-feira, 11, sua subsidiária para o mercado de voos regionais: a Azul Conecta. A cerimônia de lançamento, presencial, foi em Jundiaí (SP) e contou com executivos da empresa e representantes do governo. Precipuamente, a empresa tem como objetivo chegar a 200 cidades nos próximos anos. Hoje, contudo, a cobertura conjunta das duas é de 152 municípios.

Ainda conforme informa o Estadão, a empresa é fruto da aquisição da TwoFlex, anunciada no início deste ano. Com atuação em 36 destinos no País, a Azul Conecta é composta por 17 aeronaves modelo Cesna Gran Caravan, um turboélice regional monomotor com capacidade para até nove assentos. Dos 17 aviões, três são exclusivamente cargueiros.

“Todo mundo está triste com o que esta acontecendo, mas isso vai acabar. Temos de olhar para frente e ajudar o Brasil a crescer”, disse o presidente da Azul, John Rodgerson.

O secretário Nacional de Aviação Civil (SAC) do Ministério da Infraestrutura, Ronei Saggioro Glanzmann, destacou a importância de elevar a cobertura aérea no País. “Chegar com esse tipo de aeronave é fundamental. Não temos aeroportos como Congonhas em todos os lugares do Brasil”, disse, defendendo a demanda de passageiros por voos em municípios mais afastados.

Sub-regional

“Acreditamos muito na aviação sub-regional, no atendimento das cidades que hoje a gente não conseguiria fazer com a frota que a gente tem. Essa versatilidade de frota ajuda muito a atender esses mercados menores”, disse o vice-presidente técnico-operacional da Azul e diretor presidente da Azul Conecta, Flavio Costa.

Entre as regiões onde ele vê mais oportunidades estão a Norte e a Centro-Oeste. “São regiões muito desabastecidas. Mas também há oportunidades em cidades pequenas no Sudeste e Sul”, disse.

A compra da TwoFlex foi anunciada em janeiro de 2020 pela companhia, diz o texto do Estadão. Assim, em maio, a empresa concluiu a aquisição pelo preço total de R$ 123 milhões. O negócio teve aprovação sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), decisão proferida em 27 de março.